Quem disser que sabe ou tem ideia precisa acerca das eleições de 2018 está sofismando. O cenário de terra arrasada no Brasil inteiro comporta uma imensa interrogação. Mas uma coisa é certa: serão poucos os “sobreviventes” no mundo político.
Se já pairavam desconfianças, denúncias e investigações sobre a conduta de metade do Congresso Nacional e vários governadores, agora chegou a hora de a onça beber água.
Afinal, o ex-diretor do famigerado JBS, Ricardo Saud, contou que R$600 milhões foram pagos a 1.829 políticos de Norte a Sul do País e, do montante, no máximo a fatia de R$15 milhões é considerada dinheiro “limpo”.
Desses financiados, foram eleitos 16 governadores – quatro do PMDB, quatro do PSDB, três do PT, dois do PSB, um do PP e um do PSD -, 167 deputados federais de 19 legendas e 179 deputados estaduais de 23 Estados, além de 28 senadores, alguns dos quais disputaram as eleições para governador ou tentavam a recondução ao cargo.
É questão de tempo para que todos esses quase dois mil nomes venham à tona. Aí, salve-se quem puder.
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