Publicado em: 7 de janeiro de 2018

A histórica Vigia de Nazaré completa hoje 402 anos. Surgiu de aldeia de índios Tupinambás, cujo nome era ‘Uruitá’ e em 1854 passou a cidade.


Reconhecida como uma das mais antigas comunidades da Amazônia brasileira, colonizada por portugueses, tem entre seus ícones a Igreja de Nossa Senhora Madre de Deus, construída com porte de catedral e grande riqueza interna; a Capela do Senhor dos Passos (Igreja de Pedras), toda em pedras sobrepostas e sem reboco, conhecida, ainda, como Igreja do Bom Jesus, porque lhe guardava a imagem, ambas datadas do século XVIII e erguidas pelos jesuítas; e o Trem de Guerra, hoje sede da Câmara dos Vereadores da cidade, onde durante a Cabanagem as autoridades locais se refugiaram durante a invasão dos cabanos.

A orla, banhada pelo rio Guajará Mirim, pontilhada de embarcações, é outro atrativo. Guarda a memória da carpintaria ribeirinha na Amazônia. É de lá que vem o termo vigilenga para a embarcação mestiça das técnicas portuguesa e indígena. A Igreja do Menino Deus, na ilha de Itapuá, e o Clube União Vigiense, que simboliza a musicalidade de seus habitantes, também são marcos dessa linda cidade.
As fotos são de Marcos Cardoso Puff.









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