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A histórica Vigia de Nazaré completa hoje 402 anos. Surgiu de aldeia de índios Tupinambás, cujo nome era ‘Uruitá’ e em 1854 passou a cidade. 
Reconhecida como uma das mais antigas comunidades da Amazônia brasileira, colonizada por portugueses, tem entre seus ícones a Igreja de Nossa Senhora Madre de Deus, construída com porte de catedral e grande riqueza interna; a Capela do Senhor dos Passos (Igreja de Pedras), toda em pedras sobrepostas e sem reboco, conhecida, ainda, como Igreja do Bom Jesus, porque lhe guardava a imagem, ambas datadas do século XVIII e erguidas pelos jesuítas; e o Trem de Guerra, hoje sede da Câmara dos Vereadores da cidade, onde durante a Cabanagem as autoridades locais se refugiaram durante a invasão dos cabanos. 
A orla, banhada pelo rio Guajará Mirim, pontilhada de embarcações, é outro atrativo. Guarda a memória da carpintaria ribeirinha na Amazônia. É de lá  que vem o termo vigilenga para a embarcação mestiça das técnicas portuguesa e indígena. A Igreja do Menino Deus, na ilha de Itapuá, e o Clube União Vigiense, que simboliza a musicalidade de seus habitantes, também são marcos dessa linda cidade. 

As fotos são de Marcos Cardoso Puff.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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