0
1970: em plena ditadura militar, o embaixador suíço no Brasil é sequestrado. Depois de quarenta dias de negociações, o embaixador Giovanni Bucher é trocado por setenta presos políticos que são banidos para o Chile. documentário “Setenta” (2013), de Emília Silveira Brasil, reencontra esses personagens quarenta anos depois. Como vivem? Quem são eles? Como superaram a tortura, a prisão, o exílio e como reconstruíram suas vidas? Este e outros 40 filmes serão exibidos, de amanhã até o dia 9 de novembro, no Cine Líbero Luxardo, do Centur, em Belém do Pará, na 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul, todos com entrada franca e em sistema closed caption e sessões que incluem audiodescrição, voltadas para pessoas com deficiência visual. 

O evento é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura e a Universidade Federal Fluminense. Os filmes abordam os direitos humanos, a população LGBT e o enfrentamento da homofobia, questões culturais e territoriais da população indígena e direitos da pessoa com deficiência. 

As sessões terão “Mostra Competitiva”, “Mostra Memória e Verdade”, “Mostra Homenagem Lúcia Murat” e “Sessão Inventar com a Diferença”.
A Mostra CDH foi inspirada nos 50 anos do golpe civil-militar. A sessão “Mostra Memória e Verdade” é uma das exibições voltadas ao golpe de 1964, abordando questões sobre a ditadura e os contornos políticos do período. A cineasta carioca Lúcia Murat é a homenageada neste ano, que enfatiza sua produção cinematográfica. 

A “Mostra Competitiva” tem 24 longas, médias e curtas-metragens, em que as plateias elegem os melhores filmes através de votação popular. A “Sessão Inventar com a Diferença” exibe filmes-carta produzidos por alunos de escolas públicas do País que participaram do projeto “Inventar com a Diferença”, que levou cinema e direitos humanos para cerca de 300 escolas no primeiro semestre de 2014. O documentário “Pelas Janelas”, produzido por alunos da UFF a respeito do Inventar, também ganhará primeira projeção pública. 

Confira a programação aqui.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Júri condenou agressor de mulher

Anterior

Escola Técnica de Oriximiná lança edital

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *