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Hoje, Dia Mundial do Meio Ambiente, estreia ‘Potências da Floresta’ nas redes dos festivais @rockinrio e @thetownfestival, mostrando o trabalho das Mulheres Amigas das Abelhas, do Instituto Peabiru, projeto que beneficia 40 famílias quilombolas e ribeirinhas na geração de renda, atuando para melhorar a polinização de espécies e a conservação das florestas. A proposta é ampliar a quantidade de famílias cuidadoras de abelhas nativas, sem ferrão, para formar um “cinturão verde” e, com isso, combater o desmatamento e as queimadas no entorno de Belém, além de contribuir para diminuir os impactos da crise climática, ao mesmo tempo em que promove a geração de renda local, a educação ambiental e a restauração florestal.
 

“O programa Amigos das Abelhas existe no Instituto Peabiru há mais de 15 anos. É um compromisso dentro da nossa agenda de mitigação dos impactos da ação humana no meio ambiente e pelo fortalecimento da Floresta Amazônica. Por meio das pesquisas científicas das universidades locais, descobrimos que elas são seres vivos fundamentais para manter a floresta em pé e para produção de muitos dos produtos que a gente consome, como o açaí e a andiroba”, conta Luciana Kellen, coordenadora de comunicação do Peabiru, complementando que o papel da mulher é fundamental e o edital está dando corpo a essa proposta, colocando na centralidade a mulher, considerando sua vivência e seu olhar dentro do território para a preservação da floresta. Além da questão ambiental, trabalha também sustentabilidade, colaborando para a renda das famílias lideradas por essas mulheres.

O episódio inaugural de ‘Potências da Floresta’ tem pouco mais de um minuto de duração. A iniciativa vai implementar mais de 400 colmeias nas ilhas de Belém.

Dividida em seis episódios, ‘Potências da Floresta’ é produzida em parceria com a Amazônia Vox, plataforma de jornalismo independente baseada em Belém, com atuação nos nove estados da Amazônia e que opera 100% com profissionais locais. “Ficamos muito felizes com o convite para cocriar este conteúdo com as equipes de Rock in Rio e The Town, gerando conexão e aprendizado mútuos. A gente sabe e reconhece que temos muitos problemas. É importante que eles sejam mostrados, mas é importante também dar visibilidade às iniciativas locais que dão respostas a esses desafios. Assim, provamos que a solução não precisa vir de fora. É preciso conhecer, reconhecer e valorizar, apoiando as iniciativas que já estão fazendo muito pelo território, com vozes locais, com comunidades dos próprios territórios, nas localidades onde elas vivem e atuam”, acredita Daniel Nardin, coordenador geral do Amazônia Vox. “Estamos trabalhando com muito carinho, muita responsabilidade e muito cuidado para dar visibilidade e contar um pouco dessas histórias, que são apenas algumas de muitas que estão espalhadas por toda a Amazônia Legal”, conclui.

Além do Instituto Peabiru, também foram selecionados, dentre os mais de cem inscritos, os projetos da Associação de Apoio à Economia Popular da Amazônia – AmazonCred, Associação da Comunidade Quilombola Sítio Cupuaçu/Boa Vista (ASCOMQUISC), Associação dos Recicladores e Recicladoras de Ananindeua (ARECICLANANIN) e Cooperação da Juventude Amazônida para o Desenvolvimento Sustentável. Os escolhidos desenvolvem ações como promoção dos direitos das mulheres, geração de renda, conservação da natureza, turismo de base comunitária, agroecologia, reciclagem e valorização da cultura tradicional, na Região Metropolitana de Belém.

Foto: Matheus Melo / Amazônia Vox

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