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Quatro das seis vítimas de uma explosão em barco que transportava combustível no arquipélago do Marajó foram resgatadas e chegaram hoje de madrugada ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua(PA). O acidente foi filmado: o barco estava ancorado no porto do município de Chaves quando, por volta das 15h, uma das mangueiras da bomba que jogava combustível para dentro dele rompeu e o óleo vazou. Um homem se jogou no rio e tentou desligar a bomba, mas o fogo irrompeu e logo se alastrou. Pessoas pularam da embarcação, um homem em chamas, e então um dos tonéis explodiu e o fogo se espalhou atingindo outras embarcações que estavam ao redor.

Em seguida o governador Helder Barbalho informou em seu Twitter pessoal ter acionado os órgãos competentes para dar assistência emergencial às vítimas. Ao todo, seis pessoas foram atingidas, mas duas delas foram socorridas no Hospital Municipal de Chaves e tiveram alta após melhora.

Para o regate, a Secretaria de Estado de Saúde Pública montou uma força-tarefa articulando apoio do Estado do Amapá, já que Macapá(AP) é muito mais perto do local do acidente do que Belém. Assim, uma equipe de lá, em helicóptero do Grupamento Tático Aéreo, fez o regate dos feridos com maior gravidade – dois homens, de 41 e 45 anos, ambos moradores de Chaves -, sendo que o mais velho sofreu queimaduras de 3º grau e o outro queimaduras de 1° e 2° graus. Ao mesmo tempo, aeronave da Sespa com médicos e enfermeiros, uma especialista em atendimentos a queimados do Hospital Metropolitano, com o apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), decolou do Pará ainda à noite levando a Macapá medicamentos e suprimentos para o socorro imediato e estabilização dos pacientes até que pudessem ser transferidos em segurança.

Em nota, a Sespa afirmou que não divulga boletim médico com o quadro clínico dos pacientes sem autorização de familiares.

Uma juventude que quer tão mais, mas que precisa muito do básico que não tem

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