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“É isso mesmo, nunca pensei que fosse ameaçado e quase agredido dentro do meu próprio clube, mas antes preciso contar como tudo aconteceu. 


Eu, Rodolfo e Márcio (ambos daqui da comunidade) achamos por bem colocar as faixas de protesto ao lado das placas de publicidade dentro do campo e assim fizemos, pois apesar de ficarem longe seriam facilmente flimados pelas câmeras de televisão.

O jogo começou e 10 minutos depois as faixas foram retiradas por funcionários da curuzu e deixadas ao lado do gramado, até aí tudo bem, mas o pior ainda viria depois.

Final do jogo, o Márcio e o Rodolfo tiveram que ir embora e eu decidi ficar para retirar as faixas de dentro do campo. Fiquei aguardando na porta de entrada do gramado e estranhei a demora. (Depois fui descobrir que eles estavam deixando o público do estádio sair para ninguém ver as agressões).

Entrei no gramado e quando estava de cabeça baixa sentado enrolando as duas faixas, aproxima-se alguém parecendo ser o chefe de segurança e diz: “Agora tu vais pegar porrada e ainda vou te levar na delegacia”, perguntei a ele que crime havia cometido ? Nesse intervalo de tempo 5 seguranças entram no campo para me agredir, levantei as mão pra cima já esperando o pior… mas por sorte haviam torcedores ainda saindo do estádio, que gritaram em meu socorro.

Eles tentaram me segurar para me levar para um outro lugar e foi neste momento que aproveitei para escapar. Não sei de quem partiu a ordem, mas eles estavam dispostos a me agredir.

Não consigo descrever a revolta que paira sobre mim. Covardia !
Registrei um BO na Delegacia de São Braz!
Tanto amor a um clube e é dessa forma o tratamento? A única conclusão que eu tiro disto é que: O LO vai afundar o Paysandu. Ele é um ditador.

Fico pensando quantas vozes e grupo de torcedores foram calados desta forma ? Com ameaça e agressões a torcedores ? Reclamamos da passividade da nossa torcida, mas não sabemos o que se passa!


Eu, ontem, recebi uma facada pelas costas que eu nunca mais vou esquecer.”


(Denúncia de leitor/torcedor do Paysandu, recebida via e-mail)

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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