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A Camargo Corrêa pagou R$ 2,9 milhões ao PT e o PMDB, é o que diz o relatório da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. O dinheiro, no caso do PMDB, teria sido repassado a aliados do presidente do Senado, José Sarney (AP), correspondente a 3% de uma parcela de R$ 97 milhões liberada pela União para obras nas eclusas de Tucuruí, conforme informação divulgada pela ‘Folha de S. Paulo’.

Sarney considerou a denúncia “uma infâmia” e, pela assessoria, disse que não vai se manifestar. A empreiteira não comenta. Na semana passada, o STJ suspendeu a operação, aceitando alegações da Camargo Corrêa.
Manuscritos apreendidos pela PF indicam repasses de dinheiro em nome de “Astro/Sarney“. A polícia acredita ter decifrado os dois nomes. O primeiro seria uma referência a Astrogildo Quental, diretor-financeiro da Eletrobras e ex-secretário estadual do Maranhão no governo Roseana Sarney. O segundo, Fernando Sarney, alvo da Operação Boi Barrica.
Para o PT, os pagamentos foram registrados em nome de Paulo. A Castelo de Areia investiga esquema de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
No início de dezembro, o MPF-SP fez 18 representações pedindo abertura de inquérito sobre 14 obras da Camargo Corrêa. Quer apurar, também, o conteúdo da planilha apreendida que indica pagamentos de caixa 2 a políticos e parlamentares.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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