Não à toa a Universidade da Amazônia tem como reitora uma mulher, a professora doutora Betânia Fidalgo Arroyo, há mais de dez anos. Durante essa última década a Unama tem se notabilizado pelas iniciativas em prol dos direitos fundamentais, da cidadania e da promoção e defesa da mulher. Da formação universitária em seus vários graus, passando pelas parcerias destinadas à geração de empregos e à redução das desigualdades sociais, atendimento jurídico e psicológico gratuito, os projetos se sucedem e agora a Unama inaugurou o Espaço Seguro, sala de atendimento multidisciplinar dedicada às alunas, colaboradoras e à comunidade geral. Ali a vítima de violência de gênero será acolhida no Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) do campus Alcindo Cacela, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h e 14h às 18h.
Os cursos de Direito, Psicologia e Serviço Social participam do projeto, que é integrado aos diversos segmentos que compõem a rede de proteção às mulheres, tanto em esfera pública quanto privada.
O acolhimento psicossocial de mulheres vítimas é essencial ao combate a qualquer tipo de violência – e são muitas – que afligem a condição feminina.
A reitora Betânia Fidalgo Arroyo conta que a criação do Espaço Seguro surgiu diante da necessidade de a Unama integrar o canal de denúncias de violências contra mulheres. “O combate a todos os tipos de violência contra mulheres – cis e trans – é uma política pública que nós, como corpo docente e universitário, temos a responsabilidade de promover, conscientizar nossos alunos e apoiar quem já passou por situações de desrespeito. A Universidade da Amazônia entende que só é possível solucionar as barreiras sexistas colocando em prática o conhecimento acadêmico. E muitas mulheres não tiveram a oportunidade desse privilégio. Essas orientações precisam chegar nelas”, frisou.
A assessora jurídica da Unama, Cláudia Doce, vê a iniciativa como oportunidade de estimular o debate nas salas de aula. “Muitas se sentem fragilizadas e envergonhadas ao procurar uma delegacia ou defensoria pública. Nosso papel é garantir que o Espaço Seguro seja um refúgio, onde elas possam ser ouvidas e protegidas”, comentou.
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