0

A eleição para a diretoria da Federação das Indústrias do Pará está colocando em clima de ebulição o meio empresarial parauara. A juíza substituta Cláudia Karoline Fialho Cavalcanti, da 17ª Vara do Trabalho de Belém, concedeu no último dia 18 tutela antecipada para cancelar a convocação da eleição. A Fiepa interpôs pedido de Reconsideração no dia 20. E ontem, 28, a magistrada revogou a liminar, possibilitando a realização da eleição hoje (29). Mas o desembargador Marcus Augusto Losada Maia, relator em mandado de segurança impetrado pela chapa de oposição, na undécima hora suspendeu o pleito.

Em sua decisão, o desembargador federal do Trabalho salienta que não houve observância dos prazos definidos pelo próprio Estatuto da Fiepa. Ele observou que a definição das regras de conduta deve ser fixada por aqueles que integram a entidade, mas frisou que não entende a razão de se atropelar os prazos para, de pronto, fazer a eleição, quando a posse da nova diretoria somente acontecerá em agosto de 2023.

O questionamento sobre o andamento das eleições, aceito pela justiça, foi feito pela chapa de oposição, a “Renovar”, que tem como candidata a presidente a empresária Rita Arêas, atual vice-presidente da Fiepa e presidente do Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas do Estado do Pará, Sindusroupa.

Duas chapas concorriam às eleições da Federação das Indústrias do Pará, constituída por vinte e nove sindicatos patronais, representativos dos mais variados segmentos da base industrial paraense. O atual presidente, José Conrado, que também conduz o processo eleitoral, é candidato a representante da entidade perante a Confederação Nacional das Indústrias – CNI, um dos cargos mais cobiçados. A Chapa Amazônia, de situação, é liderada por José Maria da Costa Mendonça.

A atual Diretoria e demais membros dos órgãos gestores da Fiepa iniciaram seus mandatos em 27 de agosto de 2018, com término previsto para 27 de agosto deste ano, e tiveram seus mandatos prorrogados até o ano que vem.

Em expediente assinado por dez sindicatos filiados (mais de um terço), foi solicitado ao presidente a convocação de reunião extraordinária e emergencial do Conselho de Representantes, com o objetivo de remarcar a eleição, além de apresentação de minuta de novo regulamento eleitoral em outra reunião do Conselho, com consequente deliberação quanto a nova data para as eleições. Mas não houve acordo e a guerra judicial, ao que tudo indica, vai continuar.

Um Dia Esta Noite Acaba

Anterior

CNBB emite mensagem ao povo brasileiro

Próximo

Vocë pode gostar

Mais de Notícias

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *