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No dia 26 de outubro de 1994, no terraço da residência do jornalista Donato Cardoso, foi fundada a Academia Paraense de Jornalismo. E lá também foram escolhidos os seus primeiros quarenta membros e aprovados os estatutos da APJ, que já foi dirigida por Donato Cardoso (três gestões), Abias Almeida, José Valente, Linomar Bahia (decano do jornalismo, com 74 anos de profissão), Gilberto Danin, Denis Cavalcante, Walbert Monteiro (duas vezes), Álvaro Martins, Roberta Vilanova, Franssinete Florenzano (dois mandatos e uma prorrogação) e agora por Octavio Pessoa. Passaram à espiritualidade José Valente, Benedicto Monteiro, Paulo Carvalho, Abias Almeida, Carlos Rocque, Edyr de Paiva Proença, José Ubiratan do Rosário, Acyr Castro, Rubens Silva, Walter Guimarães, Leonam Gondim da Cruz, Odacyl Catette, Orlando Zoghbi, Pádua Costa, Eládio Lobato, Carlos Vinagre, Lucy Gorayeb, Paulo Renato Bandeira, Manoel Bulcão, Walcyr Monteiro, Joaquim Antunes, Álvaro Jorge, Izabel Benone, Sérgio Couto, Álvaro Martins, Édson Franco, Aldemyr Feio, Antônio José Soares, Kedma Faria, Francisco Sidou e José Wilson Malheiros da Fonseca, que deram contribuição significativa para a APJ.

Reconhecida como entidade cultural de utilidade pública estadual pela Lei nº 6131/1998, a administração da Academia Paraense de Jornalismo é considerada serviço relevante e seus membros não recebem qualquer remuneração. Promove palestras, sessões de autógrafos, lançamentos literários, debates e sessões memoriais, sempre em eventos com acesso livre e gratuito. Desde 2021, a APJ participa da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes com estande próprio, onde expõe e comercializa livros e realiza bate-papos com leitores.

A Academia Paraense de Jornalismo vem resgatando a memória de jornalistas que fizeram história, tais como o pioneiro Felipe Patroni, o libertário cônego Batista Campos, ideólogo da Cabanagem; o socialista Bento Tenreiro Aranha; o fundador de A Província do Pará, Antônio Lemos; o polêmico Paulo Maranhão, da Folha do Norte; o fundador de O Liberal, Romulo Maiorana; e o fundador do Diário do Pará e Grupo RBA, Laércio Barbalho, além de outros jornalistas da maior importância mas pouco conhecidos pelas novas gerações, como Ildefonso Guimarães, José Veríssimo, Cleo Bernardo, Leonan Gondim da Cruz e Georgenor Franco.

No dia do Bicentenário da Imprensa no Pará, 22 de maio de 2022, marco de lançamento do primeiro jornal do Pará e de todo o Centro-Norte brasileiro, intitulado O Paraense, a APJ realizou programação alusiva na Praça Felipe Patroni, assim denominada em homenagem ao jornalista pioneiro da imprensa no Pará, com performances teatrais e musicais, contação de histórias e pronunciamentos. A praça é aquela que fica entre as sedes da Prefeitura de Belém, do Ministério Público e do Fórum Cível de Belém, além do Palácio Lauro Sodré, antiga sede do Governo do Pará e hoje Museu do Estado.

Vida longa à APJ!

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Uma floresta em plena região metropolitana de Belém

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