Meio milhão de pessoas vivem em condições de submoradia em Belém, o que corresponde a 35% da população do município.
Na Vila da Barca, crianças e idosos se equilibram, como todos os demais, em cima das estivas. A lama é onipresente, o lixo depositado em baixo das moradias boia ou assenta conforme a maré, a contaminação e proliferação de doenças infecto-contagiosas é mais do que previsível. Abastecimento de água potável, rede de esgoto, drenagem, pavimentação de ruas, áreas culturais e de esporte e lazer não passam de sonho daquela pobre e desassistida gente.
Além das péssimas condições de habitação, no lugar há risco de desabamento.O projeto de um conjunto habitacional propagandeado pela Prefeitura se arrasta há mais de cinco anos.
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