Publicado em: 4 de novembro de 2013
É muito grave a situação em Tomé-Açu. A população está literalmente entregue à própria sorte numa terra sem lei, onde os enredos de filmes da Máfia são fichinha perto da realidade nua, crua e dolorosa que aterroriza a sociedade local. Ontem à noite, o prefeito Josehildo Taketa Bezerra (PT) sofreu um atentado em sua casa, que foi metralhada. Felizmente, não houve vítimas.
Josehildo era vice-prefeito e assumiu em 19 de agosto deste ano, após a destituição, pela Câmara Municipal, do prefeito Carlos Vinicius de Melo Vieira (PMDB), acusado de ser mandante do assassinato do empresário Luciano Capaccio e do advogado Jorge Pimentel, no dia 2 de março. As vítimas estavam em um bar quando os pistoleiros chegaram e, no estilo faroeste, disseram que todos podiam sair que o caso deles era com os dois, e executaram ambos com quatro tiros.
Tomé-Açu tem histórico de mortes por encomenda com conotação política. O pai de Luciano Capaccio também foi assassinado por pistoleiros.
O vereador Raimundo Sampaio (PRB) eleito em 2008, nem tomou posse. Logo em seguida, no dia 15 de outubro, foi morto por assassinos de aluguel.
Na época do crime, a população se revoltou e queimou a Delegacia de Polícia e o Fórum, 100 policiais foram deslocados para o município, mas a tradicional impunidade continua a impulsionar outros crimes.
O vereador Raimundo Sampaio (PRB) eleito em 2008, nem tomou posse. Logo em seguida, no dia 15 de outubro, foi morto por assassinos de aluguel.
Na época do crime, a população se revoltou e queimou a Delegacia de Polícia e o Fórum, 100 policiais foram deslocados para o município, mas a tradicional impunidade continua a impulsionar outros crimes.
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