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Está chovendo granizo em Oriximiná. Um temporal com descargas elétricas e ventos fortíssimos derrubou árvores e até um poste de distribuição de energia elétrica. Residências foram destelhadas, principalmente no conjunto Tia Ana, de casas populares; e voaram tampas de caixas d’água. No sítio do meu irmão, Francisco Florenzano, que fica na nascente do lago Iripixi, a horta foi dizimada e a estufa quebrou com o granizo. Tomatinhos cereja foram vitimados. 
O escritor Ademar Amaral, obidense da gema e contador de infindáveis causos, comentou com exclusividade ao blog que a chuva de granizo não chega a ser novidade na região. Na década de 1950 ele foi testemunha do mesmo fenômeno em Óbidos – cidade vizinha a Oriximiná – e chamou para confirmar a história o advogado e escritor Célio Simões, também obidense, que na ocasião teve que se esconder nas imediações do quartel para escapar das pedrinhas. Foi comentário na cidade por muitas luas, contou Ademar.


Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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