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O
Ministério Público Federal do Amapá está servindo de exemplo para todo o
Brasil. Acabando com a impunidade de quem desonrava o cargo, o Superior Tribunal
de Justiça afastou, ontem, por tempo indeterminado, cinco dos sete conselheiros
que compõem o TCE-AP e cinco funcionários, suspeitos de desviar R$ 100 milhões
do órgão.

Entre os afastados
estão o presidente do Tribunal de Contas, Reginaldo Wanderley Salomão, o
corregedor Manoel Antônio Dias,
José Júlio
Miranda Coelho, Margarete Salomão de Santana Ferreira e Amiraldo da Silva
Favacho, que estão
proibidos de entrar no tribunal. A ex-conselheira Raquel Capiberibe – tia do
governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), e irmã do senador João Capiberibe
(PSB-AP) -, denunciada por peculato e formação de quadrilha, e por participar do
esquema fraudulento junto aos conselheiros
, também não pode pisar lá. A maioria dos ministros do STJ
entendeu que o caso revela “desmandos” no Estado e tomou a providência para
evitar que
tentem comprometer a instrução processual e interfiram na
investigação, deflagrada em 2010 pela Operação
Mãos Limpas
, da Polícia Federal.
Uma
nova denúncia contra os mesmíssimos envolvidos será apresentada ao STJ pelo Ministério
Público Federal.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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