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É lamentável o estado em que está Salinas. Buracos sem fim nas ruas, abastecimento precário no mercado municipal, recolhimento de lixo eventual e, nas casas de veraneio, só é feito mediante um agrado que os donos têm que dar aos garis pra não receberem a visita dos urubus em casa.

Os moradores locais se queixam também da violência. Adolescentes nativos têm sido assaltados na ida e volta da escola.

A descaracterização do projeto urbanístico do Maçarico é de doer. Lâmpadas queimadas não são substituídas, as barracas – todas padronizadas com materiais ecológicos e batizadas com nomes que remetem à história e cultura do município – estão cheias de placas e alterações visuais. Uma falta de respeito ao patrimônio. Não interessa qual governo fez, as obras são públicas e têm que ser mantidas com as suas características originais.

E pensar que Salinópolis é a principal estância turística do Pará!

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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