0

A situação dos professores da rede pública estadual é de clamar aos céus. Ensinam em escolas sucateadas; ganham salários indignos da alta responsabilidade que têm – há uma Lei e decisão do STF determinando o pagamento do piso –; nas áreas ribeirinhas passam todo tipo de privação – muitas vezes nem banheiros há nas “escolas” e têm que chegar aos locais em canoas e pular na água – e ainda por cima os que trabalham no SOME estão desabrigados por falta de pagamento das precárias residências alugadas nas ilhas pela Seduc. Para piorar a situação, a violência nas escolas é alarmante, com vários casos de lesões corporais graves e até homicídios em plena sala de aula.
É preciso que a Educação seja tratada como política de Estado e não de governo. Que professores e alunos sejam contemplados com ambiente digno que permita mudar o atual quadro do ensino público, de qualidade muito baixa.
Em muitas unidades da Seduc as aulas só começaram no segundo semestre.
E os alunos? Aparecem como matriculados nas estatísticas mas na verdade estão excluídos da escola. Algum político está com seu filho na rede pública? Esta é a maior prova de que há distância entre discurso e gesto.
A greve pode ser evitada. É só pagar o piso e dar um mínimo de condições àqueles que deveriam ser os profissionais mais bem tratados do País. Assim não haverá interrupção nas aulas e os estudantes não serão prejudicados.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Abaixo o monstrengo!

Anterior

Ética na política?

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *