0

É
alarmante a situação posta em Barcarena, onde o eleitor está na base do se ficar o bicho pega, se correr o bicho
come
. É que disputam Antonio Carlos Villaça (PSC), que já foi até preso sob
acusação de estupro e prática de pedofilia; o ex-prefeito Laurival Cunha (PMDB),
em cuja biografia pesam também acusações de pedofilia e irregularidades durante
suas gestões, e agora o radialista Carlos Baía, em clara intenção de criar um
fato político que merece ser apurado (inclusive suas razões não reveladas), renunciou
à candidatura a vice na chapa de Luziane Cravo (PT), acusando-a de ter sido
favorecida por Laurivalzinho quando prefeito.

Causa estranheza que o radialista Carlos Baía (PSD) – que se diz em ofício à Justiça Eleitoral “repórter
investigativo, profissão que lhe foi outorgada”, vejam só, “pela
vontade Deus
” (!), só tenha descoberto agora, às vésperas das eleições,
farsas
nos bastidores da coligação
”, em
benefício de Laurivalzinho, urdidas para atrapalhar Villaça.
Acusa também o próprio presidente de seu partido de
ter sido flagrado pedindo votos para Laurival Cunha.

Em seu mural no Facebook, Carlos Baía Mendes publicou que “todos observamos e até chamei a atenção dela várias vezes, do porque
que no horário eleitoral, ela (Luziane) só tinha palavras para atacar Villaça e
seu vice – Renato Ogawa???? Porque a nobre “candidata da verdadeira
mudança” não enxergava os rombos do ex-gestor  Laurivalzinho Cunha (seu patrocinador
empresarial em sua gestão)???
” (sic)
Diz Carlos Baía que seu mentor, deputado Wladimir Costa, não sabe de
nada
. Hummmmm… que tem provas, mas não apresentou uma sequer. E faz questão
de dizer que apoia… Villaça, aproveitando para divulgar até mesmo o número do
candidato na internet.

Um
coisa é certa: a população de Barcarena, indignada, começou um movimento para
anular seus votos, diante de candidatos dessa estirpe. Urge que o MP apure a
conduta de todos, e que o juiz eleitoral e o TRE-PA exijam provas das acusações
feitas por Carlos Baía – que se contradiz e se sabia de fraude, tinha provas e
não denunciou é no mínimo conivente – , sob pena de referendar um golpe
eleitoral, com interesse$ escusos efetivamente prevalecendo ante a lei e os
princípios democráticos.


Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Juiz barra licitação do lixão do Aurá

Anterior

Adeus a Walter Guimarães

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *