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“O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) vem a público repudiar, com veemência, a falta de segurança e de zelo com a saúde dos jornalistas por parte da direção da Rede Record, em Belém. Na última quarta-feira, 5, houve um princípio de incêndio na emissora. Foi acionado um caminhão do Corpo de Bombeiros, que conteve o sinistro. Mesmo assim, vários jornalistas foram mantidos no ambiente do trabalho e depois do expediente passaram mal devido à inalação de fumaça.

A direção da Record não apenas ignorou o precedente de repercussão internacional que foi o incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), quando 237 jovens morreram e outros foram feridos por inalar fumaça tóxica, há um ano, como demonstrou a total falta de precaução, despreparo, cuidado e respeito com a saúde, a integridade e a vida de seus funcionários.

Entre os afetados, estava uma jornalista que sofreu edema de glote como reação alérgica à fumaça. Quando dirigia para casa, após deixar o trabalho, a profissional teve uma crise em que não conseguia respirar. Ela buscou socorro imediato numa a unidade médica, onde teve a vida salva.

O Sinjor-PA, que já vem mantendo diálogo com a direção da Record para viabilizar equipamentos de segurança aos jornalistas, vai denunciar ao Ministério Público do Trabalho mais este episódio de descaso da emissora.

Sindicato dos Jornalistas do Pará”
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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