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Com 41 votos, o produtor-executivo José Alberto de Oliveira Fares, o Beto Fares, foi eleito representante dos trabalhadores para o Conselho Curador da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa). O pleito contou com a participação de 86 votantes. Nátia Ney Teixeira Machado, com 20 votos, foi a segunda mais votada e será a suplente no conselho. A locutora Tatiana de Lima Ribeiro obteve 16 votos, e o apresentador Felippy Fernando Ferreira Soares recebeu 9.

Todo o processo foi conduzido pela Comissão Eleitoral integrada pelos servidores Lourdinha Bezerra (presidente), mesários André Mardock Demóstenes e Dennys Fernandes Rodrigues.

A Funtelpa vive momento histórico. Após 13 anos, as reivindicações do Sindicato do Jornalistas no Estado do Pará (SINJOR-PA), do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Rádio e Televisão do Estado do Pará (STERT) e da Comissão de Trabalhadores da Funtelpa junto à administração do órgão estão sendo ouvidas e atendidas.

Previsto pela lei 7.215/2008 e pelo Estatuto Social da Funtelpa, datado de 30 de março de 2009, o Conselho Curador é órgão colegiado com diversas atribuições, dentre as quais fixar a política e as diretrizes básicas da fundação; aprovar a proposta orçamentária anual; e fiscalizar a gestão da diretoria executiva.

A partir de agora, os representantes dos trabalhadores se juntam aos demais oito membros: o presidente da Funtelpa, Miro Sanova; quatro membros com notório saber e experiência comprovada na área de telecomunicações; e três membros das entidades da sociedade civil organizada (sendo um do Sindicato dos Jornalistas no Pará). O novo conselho cumprirá mandato de 1º de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2025, podendo ser reconduzido por igual período, de 2025 a 2027.

Para o presidente do Sinjor-PA, Vito Gemaque, a volta do colegiado é uma forma de garantir que a fundação se aproxime cada vez mais do modelo de mantenedora de emissoras públicas, abandonando, assim, o perfil estatal, já que a partir de uma gestão compartilhada com trabalhadores e representantes da sociedade civil, a Funtelpa terá atuação mais transparente e democrática, se abrindo assim para o controle social.

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