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No último domingo, 20 de outubro, sete pessoas foram presas em flagrante durante a “Operação Gabarito”, deflagrada pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Capanema, com apoio da Superintendência Regional da Zona Bragantina. A ação, coordenada pelo Núcleo de Inteligência Policial (NIP), teve como objetivo desarticular uma associação criminosa especializada em fraudar concursos públicos no município de Capanema.

A investigação, que culminou nas prisões, teve início a partir da troca de informações entre o NAI de Abaetetuba e o NAI de Capanema. As duas unidades identificaram a reincidência de indivíduos envolvidos em tentativas anteriores de fraude em outros concursos públicos. Segundo as autoridades, a quadrilha utilizava microaparelhos celulares para realizar a troca de informações durante a prova, permitindo o acesso ao gabarito e respostas. No dia do concurso, os suspeitos foram monitorados de perto pelas equipes de investigação e flagrados com os dispositivos eletrônicos escondidos em suas roupas e sapatos. Ao todo, foram apreendidos sete microaparelhos celulares que estavam sendo usados para transmitir respostas das questões do concurso. A tecnologia empregada pelos fraudadores buscava minimizar o risco de detecção, mas as autoridades conseguiram rastrear e identificar o esquema antes que ele fosse concluído.

As sete pessoas detidas foram autuadas em flagrante por associação criminosa e fraude em certame de interesse público. De acordo com o delegado-geral Walter Resende, as operações voltadas à repressão de fraudes em concursos públicos são fundamentais para garantir a lisura e transparência dos processos seletivos, bem como a igualdade de condições para todos os candidatos. “Estamos empenhados em combater qualquer tipo de irregularidade que possa prejudicar a integridade dos concursos públicos. A lisura do processo é um princípio fundamental para garantir oportunidades justas a todos os participantes. As investigações continuarão com o objetivo de identificar outros possíveis envolvidos nesta fraude”, afirmou Resende. A “Operação Gabarito” expõs uma rede organizada, que pode ter ramificações em outras regiões e processos seletivos, motivo pelo qual as investigações serão ampliadas.

Foto: Agência Pará / Divulgação

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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