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O lindíssimo rio Arapiuns, em Santarém, agoniza na maior seca da história. Praias imensas surgiram onde antes havia pesca e navegação. Suas águas límpidas onde pululavam cardumes de várias espécies e botos tucuxis e cor de rosa saltitavam em festa agora são apenas um filete. As comunidades às suas margens, que usavam o rio para se alimentar e se transportar, agora passam fome e sede e estão isoladas.

Na Reserva Extratitivista Tapajós-Arapiuns, além das comunidades ribeirinhas tradicionais, vivem as etnias indígenas Kumuruara, Tupinambá, Munduruku, Apiaká, Borari, Maytapu, Cara Preta, Arapium, Jaraqui, Tapajó, Tupaiu e Arara Vermelha. A Resex fica na região conhecida como Baixo Tapajós, no ponto de encontro entre os rios Tapajós, Arapiuns e Amazonas.

É iminente uma tragédia humanitária na Amazônia. E mesmo assim o bicho homem continua a desmatar e a poluir com metais pesados o meio ambiente, deixando a humanidade sem porvir.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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