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Acharam muito o número de processos divulgado pelo CNJ? Pois só em 2009 poderia ter sido 170% maior, caso todas as pessoas com direito lesado tivessem recorrido ao Judiciário. Quem diz é o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, apontando a imensa dificuldade de acesso à Justiça no Brasil, por fatores socioeconômicos, como renda e escolaridade: 63% não recorrem ao Judiciário, defensoria pública, advocacia, polícia ou Ministério Público para solucionar problemas.
O estudo do Ipea demonstra que o aumento de um ano na escolaridade média da população aumentaria a demanda por serviços judiciários em 1.182 processos novos a cada 100 mil habitantes/ano. Já a redução de um ponto no percentual de pobreza resultaria em 115 casos novos anuais a cada 100 mil habitantes.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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