Clientes da Unimed, não fiquem doentes. Não há leito disponível em Belém. Se vocês precisarem mesmo de hospital, procurem o Posto de Saúde do Aurá ou de Mosqueiro. Estão melhores que a SUSnimed. Nas unidades de emergência da Doca, Batista Campos e da BR-316, a situação é de caos: corredores lotados, sistema em colapso e nenhuma vaga em hospitais próprios e conveniados.
Quem relata essa situação apocalíptica é o advogado Fernando Gurjão Sampaio, também blogueiro Domisteco, Fernandel, e tuiteiro @tantotupiuassu. Sua avó, de 97 anos, continua ‘internada’ na emergência da SUSnimed Belém há dias esperando leito. Um senhor de 102 anos e outro de 87 também aguardam vaga para atendimento médico adequado. E ainda há 5 pessoas na fila, na ‘frente’ deles.
Anteontem havia 1.200 usuários só na Unimed Doca, com quadro de gripe e virose. O sistema travou. Parecia o PSM. Pior, porque as mensalidades são altas e se passar um dia sem pagar há multa, juros e o atendimento é cortado. No Hospital Saúde de Mulher, uma senhora aguarda há 3 semanas um quarto para deixar a UTI. É desumano.
Os médicos se queixam de que são poucos para o exército de usuários, e que a Unimed Belém paga muito mal. Curioso é que o plano de saúde é arroz de festa e patrocina a rodo eventos em Belém. Por que não cumpre sua missão de cuidar da saúde e não investe a dinheirama em mais hospitais, unidades de emergência e não melhora a remuneração dos médicos associados?