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A globalização atingiu os municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa pelo seu lado mais terrível: o crime. Grupos ligados a assaltos a bancos, tráfico de drogas e armas, biopirataria, pirataria fluvial, contrabando, roubo, furto e prostituição infanto-juvenil atuam na antigamente pacata região da chamada Calha Norte do rio Amazonas, no oeste do Pará.

Até o distrito de Porto Trombetas (em Oriximiná), enclave da Mineração Rio do Norte onde durante décadas tudo funcionava 100%, virou rota da bandidagem.

Área fronteriça, nesta época os rios e lagos ficam conectados por causa da cheia e permitem rotas alternativas a quadrilhas do Brasil inteiro, inclusive do Mercosul.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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