Publicado em: 31 de janeiro de 2013
Vejam só como era
o engenhoso esquema de venda de “habite-se”
para legalizar a ocupação de cinco empreendimentos construídos pela Gafisa
em Belém, desmontado pelo MP militar e pela polícia civil: o “habite-se” reprovado era substituído,
via sistema Webcat, através de senhas de
“habite-se” já autorizados pelo
Centro de Atividades Técnicas (CAT). O subtenente Alexandre Oliveira de
Melo tinha acesso a tal senha e fazia a adulteração. E vendia o documento a
preços que variavam entre R$30 mil a R$ 55 mil, conforme a cara do freguês.
o engenhoso esquema de venda de “habite-se”
para legalizar a ocupação de cinco empreendimentos construídos pela Gafisa
em Belém, desmontado pelo MP militar e pela polícia civil: o “habite-se” reprovado era substituído,
via sistema Webcat, através de senhas de
“habite-se” já autorizados pelo
Centro de Atividades Técnicas (CAT). O subtenente Alexandre Oliveira de
Melo tinha acesso a tal senha e fazia a adulteração. E vendia o documento a
preços que variavam entre R$30 mil a R$ 55 mil, conforme a cara do freguês.
Os “habite-se”
dizem respeito basicamente a projetos de prevenção e controle de incêndios e
prevenção na rede de energia elétrica. Os alvos da ação
fraudulenta foram o Mirante do Parque, localizado na Rodovia Augusto Montenegro
(Belém); Mirante do Lago, em Ananindeua; Reserva Ibiapava, na Rodolfo Chermont
(Nova Marambaia); FIT 25, no distrito de Icoaraci; e Mistral, na Caripunas
(Belém). Desses, só o Mirante do lago ainda está sob investigação. Os
outros quatro já foram legalizados pelo CAT.
Mas era bom o MP e a polícia estenderem as investigações para a Seurb, em especial para verificar relações perigosas com donos de grandes construtoras.
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