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O presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer, que quer porque quer ser vice de Dilma, vai receber raposas felpudas peemedebistas durante jantar na sua residência oficial, no Lago Sul, hoje, a fim de tirar o pulso das lideranças estaduais. Só depois de saber quem está irredutível e quais estão dispostos a conversar e abrir mão da disputa o PMDB voltará a conversar com o PT. Entre os convivas, os líderes do partido na Câmara e no Senado, deputado Henrique Eduardo Alves e senador Renan Calheiros (AL), ministros de Minas e Energia, Edison Lobão (MA); da Integração Nacional, Geddel Vieira (BA); e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (GO), novato na legenda.

Atualização às 00h42
: não houve clima para tratar dos impasses estaduais. Mas os caciques – inclusive o presidente do Senado, José Sarney – resolveram antecipar para 6 de fevereiro a eleição do novo presidente do PMDB. Temer, que está licenciado do cargo, vai disputar a reeleição para mostrar que tem força para ser o vice de Dilma. Quer tirar logo Ciro Gomes da jogada.

O problema é que o PMDB está dividido. A cúpula, chefiada por Temer, Sarney e Renan Calheiros, quer casar com o PT. O grupo liderado pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) defende a aliança com o PSDB. E há um grupo favorável à candidatura própria à presidência da República que lançou o governador do Paraná, Roberto Requião. O deputado Jader Barbalho parece que se enquadra neste.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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