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O Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo, segundo dados do ICPS, sigla em inglês para Centro Internacional de Estudos Prisionais, do King’s College, de Londres. Ultrapassa a Rússia, que tem 676.400 presos. A população carcerária brasileira é de 711.463 presos, conforme dados do CNJ, que levam em conta as 147.937 pessoas em prisão domiciliar. Se considerado o número de mandados de prisão em aberto, de acordo com o Banco Nacional de Mandados de Prisão – 373.991 –, a população prisional nacional saltaria para 1,089 milhão de pessoas. É muito. Demais. O percentual de presos provisórios (aguardando julgamento) no País está nos 32%. E o déficit atual no sistema é de 354 mil vagas. Situação delicadíssima e que exige atenção e políticas públicas adequadas. É hora de os candidatos à Presidência da República se manifestarem quanto a esse quadro sombrio. Algo de muito errado acontece quando se gasta muito mais dinheiro para manter presos nas cadeias do que crianças e adolescentes nas escolas. Jamais haverá celas suficientes para tantos criminosos, se não houver um choque de gestão e uma política de Estado séria e firme que combata as causas e não os efeitos.

Vejam aqui a íntegra do Novo Diagnóstico de Pessoas Presas no Brasil.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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