Superficialmente, um psicopata pode parecer um sujeito normal. Mas, ao conhecê-lo melhor, as pessoas notarão que ele é um indivíduo problemático em diversos aspectos da vida. Ele pode ignorar os filhos, mentir sistematicamente ou apresentar grande capacidade de manipulação. Se é flagrado fazendo algo errado, por exemplo, tenta convencer todo mundo de que está sendo mal interpretado.
(…) Se você perguntar a um psicopata por que ele ama certa mulher, ele lhe dará respostas muito concretas, tais como ‘porque ela é bonita’, ‘porque o sexo é ótimo’ ou ‘porque ela está sempre lá quando preciso’. As emoções estão para o psicopata assim como o vermelho está para o daltônico. Ele simplesmente não consegue vivenciá-las.
(…) Ele não leva em conta a dor da vítima, mas o prazer que sentiu com o crime.
(…) O procedimento cognitivo não se aplica aos psicopatas porque eles não conseguem ver nada errado em seu próprio comportamento.”
(Robert Hare, psicólogo canadense, criador de uma escala usada para medir graus de psicopatia, explicando em entrevista nas páginas amarelas da Veja desta semana por que uma pessoa aparentemente normal pode fazer as piores coisas sem sentir remorso.)
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