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A 4ª promotora de Justiça dos Direitos Constitucionais Fundamentais e dos Direitos Humanos, Maria da Penha de Mattos Buchacra Araújo, expediu hoje Recomendação à secretária de Administração do Estado do Pará, Alice Viana Soares Monteiro, e ao delegado-geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino de Sousa, a fim de que anulem a prova objetiva do concurso público para Delegado de Polícia Civil, realizada no último dia 25 de setembro, e seja designada nova data, horário e local para a prova, com a publicação de edital específico para esse fim, tudo com a antecedência necessária para garantir a ampla divulgação e participação de todos os candidatos no certame.
A Sead e a Polícia têm 48 horas para tomar as medidas. Em caso de não acatamento da Recomendação, poderá ser ajuizada Ação Civil Pública.

O Ministério Público do Estado constatou que os envelopes que continham os cadernos de questões chegaram violados em alguns locais de prova (Salas 3, 30 e 22 do Colégio Visconde de Souza Franco; Sala 11 do Colégio Presidente Costa e Silva; Sala 14 do Colégio Lauro Sodré; Salas 30 e 11 do Colégio Deodoro de Mendonça; Sala 15 da Escola de Aplicação da UFPA; Sala 18 do Colégio Paes de Carvalho; e Sala 12 do Colégio Augusto Meira).
As irregularidades apontadas nas denúncias foram consignadas nas atas de ocorrências de oito dessas 10 salas. Para o MP, tais fatos evidenciam falhas na segurança das provas, comprometendo o sigilo do conteúdo e a lisura do certame. 

Leiam aqui a Recomendação na íntegra.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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