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Em Cotijuba, uma das 39 ilhas da Região Metropolitana de Belém, há mais de um ano não existe um só médico na Estratégia Saúde da Família e sequer ambulancha para transportar os doentes. Os ribeirinhos, que não têm água tratada, nem esgoto, e que são obrigados a mandar seus filhos desde pequenos remar até a escola, que não passa de pardieiro, estão, literalmente, nas mãos de Deus, porque a Prefeitura nunca cumpriu suas obrigações.
Aliás, apesar de o Pará figurar no mapa da dengue elaborado pelo Ministério da Saúde como “de risco muito alto”, a Sesma é a única Secretaria de Saúde de todas as capitais brasileiras que não tomou qualquer providência, nem mesmo um plano de enfrentamento da doença. Será possível que o MP não enxerga isso?
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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