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Os trabalhadores no comércio supermercadista de Belém e Ananindeua passarão a ter piso salarial de R$ 1.034 e tíquete-alimentação de R$ 220. Gerentes, chefes de setor e outros ficaram com a reposição de inflação de 7,68%. Estas foram as principais conquistas após a greve que paralisou as principais lojas do setor em Belém do Pará. Outro avanço é o não desconto dos dias paralisados, bem como a manutenção dos empregos por pelo menos um mês. Se houver demissão de algum trabalhador em decorrência da greve, será considerada falta grave, passível de ação do Ministério Público do Trabalho, que mediou o acordo entre o presidente do Sindicato dos Supermercados do Estado do Pará – Sindespa, empresário Fernando Brito, e o presidente da Fetracom e UGT Pará, Zé Francisco, além dos sindicalistas Antonio Caetano de Souza, presidente do SINTCVAPA; Eleonora Lopes dos Santos, do SINTCONC; Jorge Soares, do Sintracom; e Ivan Duarte, do SEC Pará. Estão mantidas as 42 horas semanais, fechamento dos supermercados aos domingos e feriados a partir das 14h, bem como o fechamento das lojas em pelo menos seis feriados ao longo do ano, conforme já estava previsto na última convenção coletiva de trabalho. A atuação dos procuradores do trabalho Hideraldo Machado e José Carlos Azevedo foi fundamental para a consecução do acordo que pôs fim ao movimento.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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