O chefe da unidade avançada do Instituto de Colonização e Reforma Agrária em Tucuruí, Gilvan Ribeiro dos Reis, foi preso pela Polícia Federal, ontem, durante operação contra acusados de desmatar ilegalmente o projeto de assentamento Cururuí, em Pacajá, no sudoeste do Pará. Ele seria responsável, dentro do esquema, por passar informações sobre possíveis fiscalizações do Incra, evitando que a quadrilha fosse flagrada. Também foi preso o representante da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) no sudoeste do Pará, Roberto Elias de Lima. Segundo as investigações, ele teria facilitado a entrada de desmatadores nos assentamentos de reforma agrária. Foi também cumprido mandado contra Gelson Gomes de Andrade, acusado de coordenar o envio de homens armados para assentamentos do Incra, que negociavam com assentados a retirada ilegal de madeira. Como Andrade foi preso no último dia 1º pela operação Crashwood, do Ministério Público do Estado do Pará, Polícia Civil e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, ele foi notificado no Presídio Estadual Metropolitano II, em Marituba, sobre a nova ordem de prisão. Gelson Gomes de Andrade é foragido da Justiça na Bahia e no Espírito Santo. As prisões são preventivas e foram decretadas pela Justiça Federal a pedido do Ministério Público Federal em Tucuruí. Todos os réus já foram denunciados pelos crimes de constrangimento ilegal, desmatamento em terra pública e comercialização ilegal de produto florestal. Gilvan Ribeiro dos Reis também responde por violação de sigilo funcional.
Dois investigados continuam foragidos.
Dois investigados continuam foragidos.
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