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“A política de saúde do governo do Estado vai desandar, pois, ao invés de estimular e criar infraestrutura para melhorar a atenção primária à saúde (com promoção à saúde e prevenção de doenças), só se preocupa com a alta complexidade, construindo hospitais e realizando transplantes nos hospitais regionais – Santarém, Marabá e Araguaia. O que é melhor: ter vários hospitais deficientes ou manter os atuais funcionando em sua plenitude? Ter transplantes funcionando precariamente em vários locais ou montar uma estrutura melhor em Belém? A população merece respeito.
Para piorar a saúde no Estado, o governador resolveu recriar um projeto já fracassado: a Secretaria Especial de Proteção Social, que vai responder, entre outros, pelo Hemopa, Santa Casa, Ofir Loyola e Gaspar Viana, um retorno ao velho fatiamento da saúde e, certamente, a uma política clientelista, tendo como moeda de troca essas instituições. Um atraso, pois ignora preceitos básicos do Sistema Único de Saúde (SUS), como uma rede regionalizada e hierarquizada; descentralização e atendimento integral com direção única em cada esfera do SUS. Só esperamos que não ressuscite também o a enganação do programa “Presena Viva”, que mais parecia “Presença Morta”, com tantos prejuízos que causou ao erário. Alguém precisa avisar ao governador que o SUS é um sistema único de saúde, e não múltiplo.”

(Do Sindicato dos Médicos do Pará, em sua coluna semanal.)

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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