Publicado em: 8 de dezembro de 2012
O juiz federal do Trabalho santareno Jônatas Andrade, que atua na
Comarca de Marabá, vai receber no próximo dia 17 o Prêmio Direitos Humanos 2012, na categoria Erradicação do Trabalho
Escravo, concedido anualmente pela Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República.
Comarca de Marabá, vai receber no próximo dia 17 o Prêmio Direitos Humanos 2012, na categoria Erradicação do Trabalho
Escravo, concedido anualmente pela Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República.
Como titular da Vara do Trabalho em Parauapebas – onde se tornou Cidadão
Parauapebense -, o magistrado se destacou no julgamento de ações em favor dos
trabalhadores na mina de Carajás, em uma das quais condenou a Vale a mais de R$100
milhões pelo não pagamento das horas in itíneres
(tempo despendido pelo
empregado até o local de trabalho e retorno).
Parauapebense -, o magistrado se destacou no julgamento de ações em favor dos
trabalhadores na mina de Carajás, em uma das quais condenou a Vale a mais de R$100
milhões pelo não pagamento das horas in itíneres
(tempo despendido pelo
empregado até o local de trabalho e retorno).
Titular da 2ª Vara do Trabalho de Marabá, ele foca no combate ao
trabalho escravo, nas regiões do sul e sudeste do Pará e sul do
Maranhão. É de sua iniciativa a criação do GAETE (Grupo Interinstitucional de
Erradicação do Trabalho Escravo), que envolve Justiça do Trabalho, MPT, Superintendência
Regional do Trabalho e Emprego, PF, MPF, Comissão Pastoral da Terra, Repórter
Brasil e outras entidades. Com os recursos oriundos das condenações de
fazendeiros escravocratas foi criado um fundo que apoia iniciativas como os projetos
“Escravo Nem Pensar”, gestado pela Ong
Repórter Brasil, e “Monitoramento de Lideranças
Ameaçadas de Morte na Região”, coordenado pela CPT da diocese de Marabá.
trabalho escravo, nas regiões do sul e sudeste do Pará e sul do
Maranhão. É de sua iniciativa a criação do GAETE (Grupo Interinstitucional de
Erradicação do Trabalho Escravo), que envolve Justiça do Trabalho, MPT, Superintendência
Regional do Trabalho e Emprego, PF, MPF, Comissão Pastoral da Terra, Repórter
Brasil e outras entidades. Com os recursos oriundos das condenações de
fazendeiros escravocratas foi criado um fundo que apoia iniciativas como os projetos
“Escravo Nem Pensar”, gestado pela Ong
Repórter Brasil, e “Monitoramento de Lideranças
Ameaçadas de Morte na Região”, coordenado pela CPT da diocese de Marabá.
Comentários