Na audiência pública que discutiu a implantação de projeto de extração de calcário e fábrica de cimento pela Votorantim em Primavera, a procuradora de justiça Maria da Graça Azevedo da Silva, coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, mostrou análise feita por técnicos do Ministério Público sobre o estudo de impacto ambiental. Os itens poluição, alteração na qualidade do ar e do solo e danos ao patrimônio arqueológico foram alvo de críticas. Além disso, o relatório aponta escassa geração de emprego e inchaço populacional, com colapso da estrutura hoje existente.
A Secretaria de Meio Ambiente do Pará também vai emitir um parecer técnico, para conceder o licenciamento ambiental do projeto, avaliado em mais de R$400 milhões.