Publicado em: 8 de agosto de 2016

Acreditem. Estão construindo este mondrongo aí da foto em plena Praça da República, a maior, a mais bonita e histórica praça de Belém, bem defronte ao Theatro da Paz, joia da arquitetura e da cultura mundial, e ao redor de outros ícones da história e da arte do Pará, como o teatro Waldemar Henrique, o núcleo de arte da UFPA, o Bar do Parque, os coretos, chafarizes e obeliscos. E bem no momento em que finalmente a praça, que foi totalmente destruída por vândalos, está sendo restaurada pela Prefeitura.
A querida e valente Dulce Rosa Rocque, presidente da Associação Cidade Velha – Cidade Viva, inconformada, oficiou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e conforme a coordenação técnica do órgão, trata-se de novo box da Guarda Municipal de Belém, o projeto tramitou no Iphan e… foi aprovado! Seguirá – diz que – o padrão do outro e das bancas, seja lá isso o que for.
Acontece que a destruição da Praça da República e de vários outros logradouros públicos se deu com a suposta presença da Guarda Municipal. O que prova a sua ineficiência ou ineficácia e a completa desnecessidade da medonha construção, que agride sem dó nem piedade o belíssimo conjunto arquitetônico cujo restauro está sendo concluído. Uma insanidade inaceitável. Não é possível que o prefeito Zenaldo Coutinho tenha conhecimento e dê seu aval a tamanha sandice. É preciso que ele imediatamente mande dar sumiço a esse cubículo horroroso, ou o Ministério Público, a Secult e o Iphan tomem as providências que lhes cabe na proteção ao patrimônio que está sendo agredido.
Urge que a sociedade se mobilize ante esse ataque.









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