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No Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, uma comissão representando os povos tradicionais de matrizes africanas do estado do Pará foi recebida na Assembleia Legislativa, durante a sessão ordinária desta terça-feira (21), pelo deputado Carlos Bordalo, presidente da Comissão de Direitos Humanos, e pela deputada Lívia Duarte, presidente da Comissão de Cultura.

A comissão entregou um manifesto do movimento para construção de políticas públicas de enfrentamento ao racismo em todas as esferas da sociedade. Os religiosos protestaram contra as desigualdades, preconceitos de que são vítimas históricas e prometeram que de agora em diante frequentarão a Alepa como forma de luta contra a invisibilidade a que foram relagados através dos séculos.

Desde sua chegada ao Brasil, os praticantes de religiões de matrizes africanas foram alvo de perseguições por manifestarem a sua fé. Mas, apesar das leis combatendo essa conduta, ainda hoje os episódios de intolerância religiosa fazem parte do cotidiano.

Lívia e Bordalo reafirmaram que seus respectivos mandatos atua no enfrentamento ao preconceito e à intolerância religiosa, e que estão juntos na luta pela valorização e o reconhecimento das religiões de matrizes africanas, e pela efetivação do direito ao respeito à liberdade que todos os brasileiros têm de exercer as suas crenças.

A data é reconhecida pela Lei 14.519/23, sancionada pelo presidente Lula e coincide também com o marco escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para, anualmente, instalar uma rede intercontinental de conscientização pelo Dia Internacional contra a Discriminação Racial.

“Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”, como disse Angela Davis. Hoje (21) é um dia para lutar por mais direitos fundamentais como saúde, educação, trabalho, acesso à terra e à moradia, cultura, esporte e lazer, além de assegurar a participação da população negra em todos os âmbitos da sociedade”, asseverou Bordalo.

Aprovada a Fundação Rádio e TV Alepa

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