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O Projeto Octo é um lindo exemplo de solidariedade que merece a adesão de todos. Polvos de crochê feitos por voluntárias são doados aos hospitais e destinados aos bebês prematuros que precisam ficar em UTI neonatal. Os pequeninos identificam nos tentáculos o cordão umbilical da mãe e demonstram maior relaxamento quando estão em contato com o objeto. Envolvem-se nos tentáculos, passam as mãos e os abraçam. Eles ficam mais calmos, conseguem ter maior período de sono e a frequência cardíaca diminui, sinal de tranquilidade. Todos os polvos recebidos na maternidade são esterilizados antes de serem entregues aos bebês, excluindo o risco de infecções hospitalares. 

Os polvinhos são 100% algodão e os tentáculos não podem passar de 22 cm. Com um rolo de linha é possível fazer quatro polvos; então, se as pessoas querem colaborar, mas não sabem fazer crochê, podem se juntar a essa corrente do bem através da doação de linhas Barroco nº 6. 

Em Belém, um grupo de voluntárias coordenado por Simone Chermont e do qual a designer Celeste Heitmann faz parte, entre outras mãos de fada, se reúne às sextas-feiras na livraria Fox da Dr. Moraes e na feirinha do Museu da UFPA.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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