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Parte significativa do território de Breves é de responsabilidade da União, por causa das unidades de conservação e assentamentos de reforma agrária. Conflitos fundiários e questões ambientais proliferam e as queixas quanto à ausência de apoio do Incra e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ao município são muitas. 

Quilombolas das associações São Sebastião Cipoal e São Tomé Tauçú no rio Acutipereira, em Portel, também reivindicam a legalização de territórios junto ao Incra. A questão da exploração madeireira na Floresta Nacional de Caxiuanã, que afeta Melgaço e Portel, é outro tema que mobiliza os ribeirinhos. Eles exigem compensações ambientais pela retirada de madeira. Em edital, o Serviço Florestal Brasileiro concedeu por 40 anos os direitos de exploração na Flona a empresas madeireiras que têm sede fora da região.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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