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Polícia prende Marcos Bengtson

Cumprindo mandado judicial, a Polícia Civil prendeu há pouco, em Belém, Marcos Bengtson – filho do pastor, ex-deputado federal e atual candidato Josué Bengtson -, acusado de ser mandante, e dois pistoleiros, acusados de serem executores da tortura e assassinato do sem-terra José Valmeristo Soares, o Caribé.


Por volta de 9h da manhã da sexta-feira passada, os trabalhadores rurais João Batista Galdino de Souza e José Valmeristo, o Caribé, se dirigiam a Santa Luzia do Pará, quando foram abordados por três homens armados no ramal do Pitoró, que os obrigaram a entrar em um carro, onde foram torturados, e depois obrigados a descer no Ramal do Cacoal, próximo a Bragança.
João Batista Galdino correu para a mata e ouviu sete disparos. Chegando à cidade, denunciou à polícia, que argumentou não poder ir ao local por ser noite. O MST denunciou o fato a Eduardo Sizo, da Segup, que ficou de mandar policiais ao local e conversar com o delegado para tomar providências. Nada foi feito e por volta de 10h da manhã de sábado os sem-terra encontraram o corpo de Caribé.
A Fazenda Cambará faz parte de uma gleba federal chamada Pau de Remo, com 6.886 hectares, cuja propriedade é reivindicada pelos Bengtson, mas que os sem-terra afirmam serem terras públicas. O MST alega já ter denunciado na ouvidoria agrária do Incra, ouvidoria agrária nacional do MDA, delegacia regional do MDA, Comissão de Direitos Humanos da Alepa e Secretaria de Segurança Pública do Pará várias ameaças de morte sofridas de jagunços e da própria polícia de Santa Luzia e Capitão Poço, sem que nenhuma providência tenha sido tomada.
O MST denunciou, em 2007, que a Gleba Pau de Remo fora grilada por Josué Bengtson, que alega possuir mais de 6 mil ha. mas apresentou ao Incra título de apenas 1.500 ha.. Uma vistoria do Incra revelou que a área pretendida por Bengtson é quase quatro vezes maior que a titulada pelo Iterpa em 1994, data posterior à arrecadação da gleba.As matrículas em nome da União estão registradas em cartórios das comarcas de Ourém e de Viseu, perfazendo cerca de 85 mil hectares.
Desde então os sem-terra denunciam ameaças e intimidações feitas por seguranças armados da fazenda, comandados por Marcos Bengtson.
Em 2009, a Vara Agrária de Castanhal concedeu liminar de reintegração da posse da área aos Bengtson, cumprida pela PM este ano mas suspensa no mesmo dia do despejo das famílias, a pedido da Procuradoria do Incra, que também solicitou a remessa do processo à Justiça Federal, onde se encontra hoje, já que o imóvel está localizado em terra pública federal arrecadada e matriculada em nome da União. 

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