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Há cerca de uma hora, uma saraivada de balas aterrorizou os moradores e frequentadores da Praça da República, em Belém do Pará. Um homem tombou, executado por sete projéteis. O local belíssimo, que guarda o Theatro da Paz, o Teatro Waldemar Henrique, o Núcleo de Artes da UFPA, o Bar do Parque, coretos,  obeliscos, fontes e árvores seculares, virou palco sangrento.  Quase todas as noites são ouvidos estampidos e gritos. 

Dirão que se trata de acerto de contas entre bandidos. E quantos inocentes passantes já não foram mortos por balas perdidas? Não é possível calar ante tanta violência. Precisamos da praça como um lugar para todo mundo ser feliz, em paz, com o direito humano e de cidadania ao ir e vir em segurança, direito de sentar num banco e contemplar as flores e o verde e as obras de arte. De caminhar sentindo o vento, o orvalho e o cheiro da terra molhada. De ver e viver a vida!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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