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Policiais da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) da Polícia Civil do Pará prenderam preventivamente um homem de 36 anos, indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável e estelionato, praticados contra mulheres de Belém e Marabá. Ele foi encontrado em uma residência na cidade de Vila Nova dos Martírios, no Estado do Maranhão, segunda-feira passada, dia 7. Equipes de inteligência da Polícia Militar do Maranhão deram apoio na captura.

“Durante as investigações, foi observado que existia denúncia de vítimas em vários estados do Brasil pelos mesmos crimes e ainda roubo de veículos. O preso se mostrava bem-sucedido profissionalmente, interessado em um relacionamento sério, romântico e carinhoso. Após ganhar a confiança de suas vítimas, ele furtava cartões e fazia transferências bancárias. Em alguns casos o suspeito dopava as vítimas e mantinha relações sexuais; nesse momento aproveitava para produzir conteúdo íntimo e extorquia as vítimas quando a estratégia anterior fracassava”, detalhou Walter Resende, delegado-geral da PCPA.

Contumaz em aplicar o “golpe do amor” em centenas de mulheres, o preso ficou conhecido nacionalmente como “Don Juan do crime”, e em fevereiro de 2021 já tinha sido detido durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal em Vitória da Conquista, na Bahia, autuado por uso de CNH falsa dentro de um ônibus que partiu de São Paulo(SP).

“As investigações iniciaram há quatro meses. O suspeito, reiteradamente, comete crimes de estelionato abusando da vulnerabilidade de mulheres envolvidas emocionalmente. Ele age há anos em diversas cidades do país. Para cada vítima, todas mulheres, o criminoso se apresentava com um codinome diferente, mas o golpe sempre foi o mesmo. Após ganhar a confiança das mulheres, em alguns casos, ele pedia o carro das vítimas emprestado e vendia o veículo com um valor muito abaixo do mercado. O estelionatário chegou a usar a própria mãe como desculpa para conseguir enganar mais uma vítima’, relatou a delegada Ariane Melo, diretora da DAV.

O “Don Juan do crime” será ouvido na sede da Delegacia da Mulher em Belém e depois encaminhado à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição da Justiça.

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