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A Delegacia da Polícia Civil no aeroporto Júlio César (ex- Val-de-Cães), estreou em grande estilo seus serviços hoje. A delegada Ana Guedes lavrou o flagrante e botou no xilindró um pastor evangélico (não me perguntem quem é, porque eu não sei), por injúria racial, cometida contra a atendente de uma companhia aérea.
O ti-ti-ti começou porque homem estava sem a carteira de identidade e queria embarcar apresentando o certificado militar. Não podia. Vai daqui, vai dali, contornaram o problema. Aí, a funcionária verificou que havia excesso de bagagem. Ele ficou furioso, disse que não pagaria a taxa e passou a insultar a moça, que chamou a PF – que passou a bola à PC. O pastor foi indiciado e já está no presídio, à disposição da Justiça. Se condenado, pode ficar até três anos na cadeia.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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