O prefeito de Oriximiná, Delegado Fonseca, está batendo recordes em gestão pública. O município é o que mais agrega recursos próprios para custeio da saúde, em média per capita, no Estado do Pará. Investe, em média, o dobro que os demais e inclusive acima da média nacional. A Prefeitura mantém médicos na Maternidade, no Hospital Municipal, nas Unidades Básicas de Saúde, tem convênio com os cirurgiões do Hospital Universitário João de Barros Barreto, da Universidade Federal do Pará, e com a Cooperativa dos Anestesiologistas do Pará. Construiu a UBS Nova Betel na Estrada do BEC, reformou, ampliou e equipou o posto de saúde Antonio Mileo, adquiriu ônibus ambulatório que percorre os bairros e comunidades do interior para levar assistência. Construiu a UBS do São José, o Centro de Imagens com tomógrafo e mamógrafo, a Sala Azul para suporte aos autistas e o centro de especialidades médicas, que serão inaugurados ainda neste semestre. Já foram realizadas nos últimos três anos mais de 600 cirurgias de mioma, 1.200 cirurgias oftalmológicas e dezenas de milhares de cirurgias gerais.
O fato de ter sido empossado em meio à pandemia marcou profundamente a administração do prefeito Delegado Fonseca. Ele assumiu o cargo em meio à mais terrível situação que Oriximiná já vivenciara em séculos: com o caos na vizinha Manaus onde se amontoavam corpos, o hospital local totalmente sem recursos e milhares de munícipes com teste positivo, sem leito, sem equipamentos, medicamentos e nem insumos básicos. As pessoas estavam morrendo por falta de oxigênio e o hospital municipal não dispunha nem de equipamento de raios x, e ele tomou decisões com a urgência que a situação exigia. Comprou imediatamente oxigênio suficiente para abastecer todo o município, consertou o aparelho de raio X que não funcionava, reabriu a UPA que estava parada desde 2009 passando de 8 para 45 leitos e alugou aeronave para transportar os doentes graves a hospitais regionais; adquiriu, instalou e em seis meses pôs em funcionamento a usina de oxigênio Cassiana Madeira, e construiu o sistema de canalização do gás medicinal do Hospital Municipal de Oriximiná.
Curiosamente, as medidas emergenciais que tomou para salvar vidas inclusive nos municípios vizinhos foram objetos das denúncias de seus adversários políticos, evidentemente vazias.
Oriximiná é município minerador que há quarenta e cinco anos sedia a Mineração Rio do Norte e recebe royalties da MRN pela lavra de bauxita. Deveria ser modelo na oferta de saneamento básico, educação, transporte e segurança. Mas há quatro anos não tinha nem arborização, apesar de ficar em meio à Floresta Nacional Saracá-Taquera e a Reserva Biológica do Trombetas. Havia alto índice de analfabetismo, carência de água tratada e esgotamento sanitário, ruas esburacadas com valas e enxurradas e o hospital local não tinha UTI, equipamentos de média e alta complexidade, nem especialistas. Não havia obras estruturantes e qualquer transparência na administração pública. A cidade crescera sem planejamento, a economia ruiu, os ribeirinhos e pequenos produtores rurais foram mantidos em condições precárias. A transformação é visível.
“A luta contra o Covid-19 nos deixou grandes lições. Uma delas é a certeza de que não podemos nunca desistir de salvar vidas, é a nossa prioridade. A inauguração da usina de oxigênio de Oriximiná foi um marco nessa luta diária, salvou muita gente em Oriximiná e nos municípios vizinhos da Calha Norte. Nela homenageamos alguém que também lutou e salvou muitas vidas, a assistente social e técnica em enfermagem Cassiana Santos Madeira, que morreu no exercício de sua profissão e foi exemplo de luta e dedicação a seus pacientes”, comenta, emocionado, o prefeito Delegado Fonseca, complementando: “Eu tenho compromisso com a saúde do nosso povo. Esse destaque nacional é mais uma prova social de que o amor que tenho por nossa cidade não é mera retórica. Eu sei que precisamos avançar em todos os setores, mas aí está a prova cabal de que estamos fazendo a nossa parte quando o assunto é a saúde da minha gente amada”.
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