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Belém teve a maior inflação do País, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em agosto. Quem diz isto é o IBGE. A variação de preços no mês chegou a 0,98%, enquanto a média nacional foi de 0,25%. O principal responsável foi o tarifaço de energia elétrica, que a Aneel se recusa a reduzir. Agora podem esperar pelos reflexos disso nos combustíveis, aluguel, no supermercado, e assim por diante. É o povo do Pará sustentando São Paulo e demais Estados do Sudeste, por culpa do raciocínio torto dos que determinam o modelo de gestão no setor elétrico nacional. No Estado mais rico do Brasil, que está há dois anos com termelétricas ligadas, cuja energia é dez vezes mais cara, o reajuste foi de 18%. No Pará, que exporta energia de hidrelétrica, sem receber o ICMS, só chega a conta para a população, enviada pelo governo federal. Que pacto federativo é este?!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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