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O Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia(Inpa) finaliza um interessante projeto de cooperação
científica, cuja área de atuação será nas bacias dos rios Negro e Madeira,
Tocantins, Branco e Tapajós,  na
vigilância toxicológica dos efeitos do mercúrio na saúde da população
ribeirinha, através do consumo de peixe e leite materno.
O mercúrio
presente nos peixes pode atacar o sistema nervoso central. Os sintomas são
tremores, perda de visão periférica, de olfato, de paladar e, em alguns casos,
levam à morte. A dinâmica está associada à expansão do setor hidrelétrico.
Já o mecanismo de
transferência do metal, que é neurotóxico, via leite materno, ainda é
desconhecido. Mas o potencial de toxidade nessa primeira fase da vida criança é
grande, alertam os pesquisadores.
UnB, USP, Unicamp, Unesp e PUC/Goiás
são parceiras do projeto, financiado pela Energia Sustentável do Brasil, por
meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia
Elétrica (P&D/ANEEL).
A ideia é encontrar biomarcadores que possam
refletir alterações no ambiente em curto espaço de tempo e a partir daí criar
índices de vigilância a serem adotados em novos empreendimentos hidrelétricos na
região amazônica.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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