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O sol ilumina a
Justiça. O juiz Paulo Gomes Jussara Jr. e os desembargadores do TJE-PA, citados
em matérias da jornalista Ana Célia Pinheiro, em seu blog Perereca da Vizinha, deram
importante exemplo que merece ser amplamente divulgado e seguido.
Ao invés de fazerem dos
respectivos cargos trincheira e arma – como determinados políticos são useiros e vezeiros – travaram o bom
combate enviando esclarecimentos com pedido de publicação da informação correta,
como deve ser. E Ana Célia de imediato fez o devido mea culpa, como se lê aqui
e aqui.
Simples assim, para gáudio da cidadania e da democracia.



NOTA DA JORNALISTA ANA CÉLIA PINHEIRO:
“Franssinete: a segunda nota de esclarecimento
enviada pelo TJE foi publicada por mim em respeito ao direito do tribunal de se
manifestar. Mas a reportagem não está errada. O TJE considera incorreto o uso
do termo remuneração, já que os ganhos citados incluem verbas eventuais. No
entanto, a inclusão de verbas eventuais está explícita na matéria. Além disso,
a “eventualidade” de que fala o TJE já deve durar mais de um ano, uma
vez que desde o início do ano passado os ganhos médios dos desembargadores já
estavam acima dos R$ 36 mil por mês. No caso do Paulo Jusssara houve um erro,
sim, prontamente corrigido. O filho de Jussara deixou a Assessoria de Jatene
dois dias antes da publicação da última postagem do blog – aquela em que eu
avisava que ia denunciar os magistrados ao CNJ. Mas o filho de Paulo Jussara
estava lá: eram verdadeiras todas as reportagens anteriores, tanto assim que
ele pediu exoneração. Ou seja, são duas situações completamente diferentes – a
da nota do Paulo Jussara e a da nota do TJE. E eu peço que você coloque esse
meu comentário lá em cima, junto à postagem, como eu faria no meu blog se fosse
com você. Grata pela atenção, Ana Célia Pinheiro.”



NOTA DO BLOG: 
A intenção do post foi destacar o uso do contraditório em um simples esclarecimento, com pedido de publicação, ao invés de uma ação judicial, como alguns políticos fazem, utilizando o Judiciário indevidamente para satisfazer objetivos pessoais e intimidar jornalistas. Em nenhum momento eu disse que as reportagens estavam erradas. Festejei a postura dos magistrados em relação às críticas, sem fazer juízo de valor.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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