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A desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, as juízas Odete Carvalho – titular da 2ª Vara da Infância e Juventude – e Maria das Graças Alfaia Fonseca – da Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belém, promotores de Justiça, defensores públicos e representantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PA ouviram dezenas de mães cujos filhos foram vítimas de pedofilia, em audiência pública na Assembléia Legislativa, promovida pela Câmara de Deputados.

Nos relatos emocionados, as mães denunciaram que sofrem constante constrangimento e graves ameaças pelos abusadores, a maioria respondendo ao processo ou recorrendo de sentença condenatória em liberdade.  
A irmã Henriqueta Cavalcante, da Comissão de Justiça e Paz da CNBB, que atende familiares de vítimas, denunciou ter sido ameaçada de morte por sua atuação de combate aos abusos e exploração sexual infanto-juvenil. E mostrou uma relação com cerca de trinta casos que acompanha em todo o Estado.
O volume de processos que estão sob a Vara da juíza Graça Alfaia dá uma ideia da monstruosidade que acontece todos os dias: somam mil e quinhentos, dos quais 526 são relacionados a crimes de natureza sexual, só os cometidos em Belém. Sem falar que a maioria sequer é denunciada.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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