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O Senado aprovou plebiscito para que a população do oeste do Pará se manifeste acerca da alteração do fuso horário feita há um ano através de decreto, sem perguntar pra ninguém. Em Santarém – lá é uma hora atrasado -, o sol nasce, no horário atual, às 06h30. Quem tem filho na escola, precisa acordar, no máximo, às 05h30min todo dia, quando ainda está escuro, por isso as pessoas são obrigadas a acender todas as lâmpadas da casa até que o sol nasça uma hora depois. Como a temperatura média é de 33 graus, usam mais ar condicionado e ventilador. O consumo de energia, é óbvio, aumenta.
A cidade tem mais de 340 anos. Agora que há internet e todas as facilidades, o horário foi mudado sob argumento de o atraso econômico estar atrelado ao atraso no horário. Manaus não aderiu ao novo horário e tem economia forte. Belém não aderiu ao horário de verão porque ele não traz vantagens. A Pérola do Tapajós aguarda as urnas para se manifestar.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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