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As cheias dos rios Amazonas e Tapajós já afligem 115 mil pessoas no
oeste do Pará. Dez municípios decretaram estado de emergência na região do
Baixo Amazonas. E o nível dos rios não para de subir. Santarém, com 300 mil
habitantes, tem 20 mil afetados pelas chuvas. As ruas na orla estão todas
alagadas. Os comerciantes tiveram que improvisar marombas (assoalhos de madeira). Até ontem, o rio Tapajós estava
com 8 metros de altura. Em 2009, na enchente recorde, chegou a 8,30 m. Alenquer,
Almeirim, Curuá, Monte Alegre, Prainha, Porto de Moz, Óbidos, Oriximiná e Terra
Santa também estão na mesma.
Não é demais lembrar que, como todo ano, com a
situação de emergência, as prefeituras têm facilidades para obter recursos e
contratar sem licitação. Olho vivo, portanto, munícipes.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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